Reino de Magore

Um novo reino passa a existir neste momento... um reino onde a fantasia será eterna...

terça-feira, 26 de maio de 2009


A chuva com seus pingos suaves desgrudava, um após o outro, os peixes grudados na limpidez daquele rio. O desgrudar fez os primeiros barulhos. Nadadeiras e rabos fizeram seus primeiros movimentos desajeitados. As bocas e as guelras foram abertas pela primeira vez. Um peixe muito negro, com postura de imperador pronunciou o seu primeiro discurso:
- Ouçam, peixes deste reino, o reino de Magore, nossa hora é chegada! O momento de desvendarmos os mistérios de nossa prisão - falou com voz sábia, Puco, o filósofo do Reino de Magore. Em Magore os filósofos inventavam-se imperadores.
(imagem:noitescomluar.blogs.sapo.pt)

terça-feira, 21 de abril de 2009

No Reino de Magore

Há muitos e muitos anos atrás, num reino muito distante aconteceu o que agora conto. É bom que o leitor imagine uma enorme cama de madeira, dessas que os gigantes usam para dormir. Nela, toda nossa estória aconteceu.
Os peixes estiveram presos naquele rio de águas límpidas por muito tempo. Eram peixes multicoloridos: vermelhos, azuis, verdes, amarelos, negros, de todas as cores, realmente. Tantas cores que ofuscavam o brilho do arco-íris ao entardecer. Os olhos daqueles peixes eram tristonhos apesar de tanto colorido. E, assim, continuariam aqueles olhos se não fôsse a primeira chuva inventada cair justamente na enorme cama de madeira.

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